William Blake (pesquisa em desenvolvimento)
- up201603500
- 4 de dez. de 2016
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William Blake nasceu a 28 de Novembro de 1757 em Londres, Inglaterra. Foi o terceiro de sete filhos e frequentou a escola até aos 10 anos (até adquirir qualidades para ler e escrever). Embora a sua família fosse dissonante, a bíblia teve uma forte influência na sua vida desde muito cedo, que futuramente, resultou como fonte recorrente para sua inspiração.
Depois de abandonar a escola seus pais inscreveram-no em aulas de desenho pois tinham consciência do temperamento do seu filho. O seu trabalho iniciou-se gravando cópias de desenhos de antiguidades gregas, que seu pai lhe comprava. Toda esta coleção, mostrava que a família tinha um nível económico bastante razoável. Também nesta altura, Blake tinha oportunidade de explorar os seus interesses e aí surgiram os seus primeiros trabalhos também em poesia.
Aos 15 anos de idade foi aprendiz do gravador James Basire e ao final de 7 anos tornou-se um gravador profissional. Apesar de o seu trabalho comercial, ser em grande parte em gravura em talhe doce, aos 31 anos, experimentou trabalhar com gravura de alívio (em placas de cobre). Um método que futuramente utilizou na produção das suas pinturas, livros, poemas,etc. o que lhe resultou maior reconhecimento. Como por exemplo as obras "O livro de Thel" ou "O casamento do Céu e do Inferno", como se representam nas imagens abaixo.


Com 65 anos, William Blake começou a trabalhar em ilustrações para o "Livro de Jó" e mais tarde começou a vender um grande número de obras, principalmente a Thomas Butts que via nele um grande potencial, maior do que o artístico.
Blake apesar de tudo criou alguma controvérsia pois seus ideais eram também um pouco liberais para a época. Desde o "diabo" se tornar o herói revelando-se contra uma divindade autoritária ( em "O Casamento do Céu e do Inferno") até ao seu ponto de vista de uma humanidade que vive em auto-sacrifício e uma busca constante do perdão, de acordo com a religião tradicional da época, que era uma questão trabalhada por este poeta, pintor e gravurista.
A sua grande vontade e dedicação foram até ao seu último segundo, sendo que ele próprio afirmou que as suas últimas moedas foram gastas em um lápis, para continuar a desenhar.

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